domingo, 17 de fevereiro de 2013

Estupro como Arma de Guerra: Senhora cristã sofre abuso sexual, por tropas birmanesas, dentro da igreja

Senhora cristã sofre abuso sexual, por tropas birmanesas, dentro da igreja

Uma senhora, pertencente a uma etnia predominantemente cristã, foi estuprada e torturada por soldados birmaneses, dentro de uma igreja, na qual ela se escondeu, quando as tropas invadiram a sua aldeia.
 
A mulher de 48 anos, estava escondida sozinha no edifício, na aldeia de Lucas Pi, município de Chipwi, perto da fronteira Kachin-China, no dia primeiro de maio, após a maioria dos outros moradores terem fugido.
 
Cerca de dez soldados birmaneses a agrediram com coronhadas, facadas e a violentaram por um período de três dias.
 
Após as tropas deixaram a aldeia em quatro de maio, a senhora foi encontrada semiconsciente, por alguns moradores e, foi levada ao hospital. Ela sobreviveu à provação e se reencontrou com sua família, mas ficou com profundos traumas e distúrbios mentais.
 
Um morador do vilarejo, que testemunhou o ataque selvagem, foi capturado pelas tropas, amarrado no complexo da igreja, agredido e esfaqueado. Ele também foi levado para o hospital e sobreviveu.
 
Tática de guerra
 
Os militares de Mianmar têm utilizado a violência sexual, como uma arma de guerra, durante toda a sua ofensiva, no estado de Kachin, que começou em junho de 2011.
 
O marido de uma das vítimas entrou com um processo contra os militares na Suprema Corte da capital, Naypyidaw, mas as acusações contra eles foram rejeitadas . Sumlut Roi Ji, foi estuprada várias vezes ao longo de vários dias, antes de desaparecer, em outubro do ano passado.
 
Lua Nay Li, da Associação Tailandesa de Mulheres Kachin (KWAT) disse: A mensagem do Supremo Tribunal é clara: “o militar birmanês pode estuprar e matar mulheres e não será punido”.
 
A KWAT tem documentado casos de estupro entre os Kachin durante todo o conflito.
 
Durante os primeiros três meses da ofensiva, 32 mulheres e menina, em oito municípios, foram estupradas; 13 delas foram mortas. Em fevereiro, a KWAT informou que o número total de casos de estupro tinha aumentado para 60.
 

Polícia do paquistão faz vista grossa à prisão de agressores muçulmanos

Polícia do paquistão faz vista grossa à prisão de agressores muçulmanos

A polícia paquistanesa se recusou a prender os muçulmanos, acusados de causar aborto em uma mulher grávida de gêmeas ao agredi-la, apesar do juiz ter cancelado a liberdade provisória dos acusados, disse o marido da mulher.
 
Os policiais do distrito de Narowal, na província de Punjab, foram parciais e tendenciosos ao tomar partido de muçulmanos acusados de causar aborto em uma mulher cristã e de estuprar sua sobrinha de 13 anos de idade, disse Asher Masih, tio da menina e marido da mulher agredida. O grupo de rapazes agrediram Nosheen Masih, e outros parentes dela na tentativa de pressioná-los a retirar as acusações de estupro feitas contra eles, disse Masih.
 
Entre os acusados de espancar Nosheen Masih, que estava grávida de cinco meses, e de estuprar uma jovem de 13 anos, está Irfan Safdar. A polícia está protegendo Safdar por causa da influência de seu pai, o inspetor de polícia aposentado Safdar Bajwa, segundo Masih.
 
"Mesmo com o cancelamento da liberdade provisória e do pagamento de fiança, os políciais estão tentando limpar a ficha criminal de Irfan e não levá-lo sob custódia outra vez", completou Masih. Ele acrescentou que o acusado, com a ajuda da polícia, continua a pressionar a família para que seja feito um "acordo de reconciliação", em que eles retirariam as acusações. Devido a influência de seu pai, a polícia já declarou Safdar inocente da acusação de estupro.
 
A menina violentada, disse ao juiz Mansoor Ahmed Warraich, que Irfan Safdar, um empregado dele identificado apenas como Shahid, e um homem não identificado, a sequestraram quando ela passava proximo à casa de Safdar em 29 de março. Ela disse que eles a doparam, a levaram para uma casa abandonada no campo e a violentaram. A menina disse ao juiz que, desde então, não tinha ido para a escola e que nunca mais quer voltar a estudar.
 
Sarwat Hakeem, o oficial que investiga ambos os casos, teria dito ao tribunal que, a menina tinha ido para os campos com os três suspeitos por livre e espontânea vontade, que ela tinha uma "amizade" com Shahid e que ela consentiu em fazer sexo com ele. Disse também que, a família não tinha encontrado a menina na casa abandonada, e que ela teria ido voltado para casa com as próprias pernas.
 
Ele indeferiu a alegação da família de que a mulher perdera os gêmeos devido ao espancamento, alegando que o abordo espontaneo só ocorreu 48 horas após o ataque.
 
Os criminosos muçulmanos se aproveitam do fato de que a polícia e os tribunais dão pouco crédito às denúncias feitas pelo cristãos do país.
 
Masih disse que os familiares das vítimas perderam a esperança de obter justiça por parte das autoridades, acrescentando que estavam "pagando o preço por serem pobres... e cristãos".
 
"O que podemos esperar da polícia quando eles não cumprem seu dever, mesmo sob ordens judiciais"?, disse Masih. "Eles distorcem os fatos e até chegaram ao ponto de acusar uma garota de 13 anos de cometer adultério com três homens adultos".
 
Leia o livro CRISTÃOS SECRETOS e saiba mais, sobre o cotidiano de cristãos que vivem em países de maioria muçulmana, como o Paquistão.